(ENEM PPL - 2013) A Inglaterra deve governar o mundo porque a melhor; o poder deve ser usado; seus concorrentes imperiais no so dignos; suas colnias devem crescer, prosperar e continuar ligadas a ela. Somos dominantes, porque temos o poder (industrial, tecnolgico, militar, moral), e elas no; elas so inferiores; ns, superiores, e assim por diante. SAID, E. Cultura e imperialismo. So Paulo: Cia das Letras, 1995 (adaptado). O texto reproduz argumentos utilizados pelas potncias europeias para dominao de regies na frica e na sia, a partir de 1870. Tais argumentos justificavam suas aes imperialistas, concebendo-as como parte de uma
(ENEM PPL - 2013) Embora o aspecto mais bvio da Guerra Fria fosse o confronto militar e a cada vez mais frentica corrida armamentista, no foi esse o seu grande impacto. As armas nucleares nunca foram usadas. Muito mais bvias foram as consequncias polticas da Guerra Fria. HOBSBAWM, E. Era dos extremos: o breve sculo XX: 1914-1991. So Paulo: Cia. das Letras, 1999 (adaptado). O conflito entre as superpotncias teve sua expresso emblemtica no(a)
(Enem PPL 2013) Os eventos ocorridos no dia 11 de setembro de 2001 geraram mudanças sociais nos Estados Unidos, que
(ENEM PPL - 2013) Depois de dez anos de aparente imobilidade, 77 950 operrios estavam em greve em So Bernardo, Santo Andr, So Caetano e Diadema o chamado ABCD, corao industrial do pas. Em todas as fbricas, os operrios cruzaram os braos em silncio. Apanhado de surpresa, o governo militar ficou por algum tempo sem ao. Os empregadores, por sua vez, sofriam srios prejuzos a cada dia de greve. ALVES, M. H. M. Estado e oposio no Brasil (1964-1984). Petrpolis: Vozes, 1984 (adaptado). O movimento sindical, em fins dos anos 1970, comeou a se rearticular e a patrocinar greves de significativa repercusso. Essas greves aconteceram em um contexto poltico-institucional de
(ENEM PPL - 2013) preciso ressaltar que, de todas as capitanias brasileiras, Minas era a mais urbanizada. No havia ali hegemonia de um ou dois grandes centros. A regio era repleta de vilas e arraiais, grandes e pequenos, em cujas ruas muita gente circulava. PAIVA, E. F. O ouro e as transformaes na sociedade colonial. So Paulo: Atual, 1998. As regies da Amrica portuguesa tiveram distintas lgicas de ocupao. Uma explicao para a especificidade da regio descrita no texto est identificada na
(ENEM PPL - 2013) A cessao do trfico lanou sobre a escravido uma sentena definitiva. Mais cedo ou mais tarde estaria extinta, tanto mais quanto os ndices de natalidade entre os escravos eram extremamente baixos e os de mortalidade, elevados. Era necessrio melhorar as condies de vida da escravaria existente e, ao mesmo tempo, pensar numa outra soluo para o problema da mo de obra. COSTA, E. V. Da Monarquia Repblica: momentos decisivos. So Paulo: Unesp, 2010. Em 1850, a Lei Eusbio de Queirs determinou a extino do trfico transatlntico de cativos e colocou em evidncia o problema da falta de mo de obra para a lavoura. Para os cafeicultores paulistas, a medida que representou uma soluo efetiva desse problema foi o (a)
(ENEM PPL - 2013) Devem ser bons serviais e habilidosos, pois noto que repetem logo o que a gente diz e creio que depressa se fariam cristos; me pareceu que no tinham nenhuma religio. Eu, comprazendo a Nosso Senhor, levarei daqui, por ocasio de minha partida, seis deles para Vossas Majestades, para que aprendam a falar. COLOMBO, C. Dirios da descoberta da Amrica: as quatro viagens e o testamento. Porto Alegre: LPM, 1984. O documento destaca um aspecto cultural relevante em torno da conquista da Amrica, que se encontra expresso em:
(ENEM PPL - 2013) Eu mesmo me apresento: sou Antnio: sou Antnio Vicente Mendes Maciel (provim da batalha de Deus versus demnio Com a res publica marca de Caim). Moiss, do xodo ao Deuteronmio, Sou natural de Quixeramobim, O Antnio Conselheiro deste cho Que vai ser mar e o mar vai ser serto. ACCIOLY, M. Antnio Conselheiro. In: FERNANDES, R. (Org.). O clarim e a orao: cem anos de Os sertes. So Paulo: Gerao Editorial, 2001. O poema, escrito em 2001, contribui para a construo de uma determinada memria sobre o movimento de Canudos, ao retratar seu lder como
(ENEM PPL - 2013) Sou um partidrio da Comuna de Paris, que, por ter sido massacrada, sufocada no sangue pelos carrascos da reao monrquica e clerical, tornou-se ainda mais viva, mais poderosa na imaginao e no corao do proletariado da Europa; sou seu partidrio sobretudo porque ela foi uma negao audaciosa, bem pronunciada, do Estado. BAKUNIN, M. apud SAMIS, A. Negras tormentas: o federalismo e o internacionalismo na Comuna de Paris. So Paulo: Hedra, 2011. A Comuna de Paris despertou a reao dos setores sociais mencionados no texto, porque
(ENEM PPL - 2013) Com um longo histrico de desencontros, o desenvolvimento econmico e o meio ambiente andam s turras no pas. O noticirio d a impresso de que se trata de diferenas irreconciliveis, e talvez sejam. CINTRA, L. A.; MARTINS, R. Revista Carta na Escola, ago. 2009 (fragmento). Nesse incio de sculo XXI, um exemplo dos desencontros entre natureza e economia o(a)
(ENEM PPL - 2013) Queixume das operrias da seda Sempre tecemos panos de seda E nem por isso vestiremos melhor [...] Nunca seremos capazes de ganhar tanto Que possamos ter melhor comida [...] Pois a obra de nossas mos Nenhuma de ns ter para se manter [...] E estamos em grande misria Mas, com os nossos salrios, enriquece aquele para quem trabalhamos Grande parte das noites ficamos acordadas E todo o dia para isso ganhar Ameaam-nos de nos moer de pancada Os membros quando descansamos E assim, no nos atrevemos a repousar. CHRTIEN DE TROYES apud LE GOFF. J. Civilizao do Ocidente Medieval. Lisboa: Edies 70, 1992. Tendo em vista as transformaes socioeconmicas da Europa Ocidental durante a Baixa Idade Mdia, o texto apresenta a seguinte situao:
(ENEM PPL - 2013) No alvorecer do sculo XX, o Rio de Janeiro sofreu, de fato, uma interveno que alterou profundamente sua fisionomia e estrutura, e que repercutiu como um terremoto nas condies de vida da populao. BENCHIMOL, J. Reforma urbana e Revolta da Vacina na cidade do Rio de Janeiro. In: FERREIRA, J.; DELGADO, L. A.N. O Brasil republicano: o tempo do liberalismo excludente. Rio de Janeiro: Civilizao Brasileira, 2008. O texto refere-se reforma urbanstica ocorrida na capital da Repblica, na qual a ao governamental e seu resultado social encontram-se na:
(ENEM PPL - 2013) O trabalho de recomposio que nos espera no admite medidas contemporizadoras. Implica o reajustamento social e econmico de todos os rumos at aqui seguidos. Comecemos por desmontar a mquina do favoritismo parasitrio, com toda sua descendncia espria. Discurso de posse de Getlio Vargas como chefe do governo provisrio, pronunciado em 03 de novembro de 1930. FILHO, I. A. Brasil, 500 anos em documento. Rio de Janeiro: Mauad, 1999 (adaptado). Em seu discurso de posse, como forma de legitimar o regime poltico implantado em 1930, Getlio Vargas estabelece uma crtica ao
(ENEM PPL - 2013) O servo pertence terra e rende frutos ao dono da terra. O operrio urbano livre, ao contrrio, vende-se a si mesmo e, alm disso, por partes. Vende em leilo 8,10,12,15 horas da sua vida, dia aps dia, a quem melhor pagar, ao proprietrio das matrias-primas, dos instrumentos de trabalho e dos meios de subsistncia, isto , ao capitalista. MARX, K. Trabalho assalariado e capital salrio, preo e lucro. So Paulo: Expresso Popular, 2010. O texto indica que houve uma transformao dos espaos urbanos e rurais com a implementao do sistema capitalista, devido s mudanas tecnossociais ligadas ao
(ENEM PPL - 2013) A vinda da famlia real deslocou definitivamente o eixo da vida administrativa da Colnia para o Rio de Janeiro, mudando tambm a fisionomia da cidade. A presena da Corte implicava uma alterao do acanhado cenrio urbano da Colnia, mas a marca do absolutismo acompanharia a alterao. FAUSTO, B. Histria do Brasil. So Paulo: Edusp, 1995 (fragmento). As transformaes ocorridas na cidade do Rio de Janeiro em decorrncia da presena da Corte estavam limitadas superfcie das estruturas sociais porque